sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Mais um ano...

Pois é... 
Dezembro chegou e aquele pensamento de que o ano voou continua na mente de todos, acredito eu... e, realmente, passou muito rápido...
Há algumas pesquisas que dizem que com o passar dos anos e com um fenômeno que não me lembro o nome, a tendência é termos essa sensação que pode ser que não seja só uma sensação, mas sim, um fato! Meio assustador...
Meus 31 anos estão chegando e com eles muitos aprendizados. Aliás, que 2017 foi esse???
Aprendi tanto, vivi tanto, fiz tanto, mas, ao mesmo tempo, parece-me que não fiz nada... que eu poderia e deveria ter feito mais... Talvez por me cobrar muito para ser melhor sempre em todos os aspectos da vida... como mãe, como filha, como professora, como ser humano, como amiga... Contudo, essa ano fui um tiquinho egoísta. Não no sentido ruim da palavra, mas no sentido em que, finalmente, passei a pensar mais em mim, aprendi a falar "não" e não me martirizar por isso, aprendi a ter a minha vida como prioridade e não a vida dos outros.. Isso foi algo bem difícil! Mas, mais difícil que isso, foi ter a certeza que na vida somos nós por nós mesmos, foi confirmar que quem está hoje ao nosso lado pode não estar mais, foi saber que nem tudo o que penso eu posso falar, mesmo para alguém "amigo", afinal, cada um interpreta como quer... Mas, também sei que sou responsável pelo que eu digo e não pelo que você interpreta... Meio que aquela história de que "o que você pensa sobre mim é problema seu"! Sim, eu sei!!! Que horror, Amanda! Mas, quantas milhares de vezes eu deixei as minhas vontades, a minha felicidade de lado para satisfazer o outro? Quantas vezes eu disse "sim, eu vou" só pra não ficar chato? Quantas vezes eu sorri, querendo gritar? 
Todos passamos por isso, mas há quem suporte viver uma vida inteira assim, eu não aguentei... hahaha
E foi nesse ano, que pensei em mim, que deixei de lado o que sempre foi prioridade (nunca era eu!), que consegui cuidar da minha saúde e realizar muitos sonhos... Sonhos que para alguns podem parecer bestas, mas pra mim, são OS Sonhos! 
Fui a shows com a melhor companhia (eu...rs) e não me preocupei com o que pensariam ou pensaram... fui! E foram experiências extraordinárias!!! Super recomendo!
Vi filmes, séries, conheci restaurantes, economizei, gastei, trabalhei, trabalhei, trabalhei (escrevi 3 vezes, pois trabalhei pacas e com muuuuito amor e com o ano acabando estou quase realizada - não estou porque ainda não acabou), saí com minha filha, brinquei com minha filha, viajei com minha filha (não tanto quanto deveria - olha eu me cobrando de novo...rs), conheci outras cidades, peguei estrada, vi lindas paisagens, orei, pedi a Deus por muitos e por mim, agradeci, agradeci e agradeci e agradeço!!! Pois, se essa ano tem uma palavra, é GRATIDÃO!

Como é bom ser grata a tudo que temos e que somos! Grata pela minha mãe, pelo meu pai, pela minha família, pelas pessoas boas que estão à minha volta, pelos aprendizados, pelos sofrimentos (afinal, nem tudo são flores), pela minha filha, pela minha saúde, pela minha esperança, que apesar dos percalços, ainda continua brilhando... grata pela minha vida! Sei que Ele e todos aqueles em que acredito sempre fazem o melhor pra mim, de acordo com meu merecimento e Sua vontade, por isso, mais uma vez, Obrigada!

31 anos, cabelos brancos, experiências renovadas, novas amizades, novas relações, novos conceitos, novos erros, novos acertos... a cada segundo nos renovamos e é para isso que vivemos, para estarmos em constante movimento, para mudarmos, para nos adaptarmos, para aprendermos, com amor e muito fé! Sempre! 

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Eu voto NÃO

Quem me conhece sabe que nunca fui ligada muito em política, não por falta de conhecimento ou oportunidade, mas porque não gosto mesmo... De uns tempos pra cá, me vi obrigada a entender um pouco e a saber o que está acontecendo... Até tento, mas são tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que tem sido difícil acompanhar como deveria (acho que já escrevi algo assim por aqui... rs).

Quando eu digo que voto "Não", quando eu digo "#ForaTemer", não é só isso que quero dizer... Quero dizer que estou cansada do "não tem tu, vai tu mesmo", pois esse é o principal discurso quando afirmo que ele deveria sair, quando afirmo que ele não é legítimo onde está, quando digo que cansei dessa roubalheira toda, quando cansei de me perguntar "Cadê todo aquele dinheiro?" e não obtenho nenhuma resposta... O problema não é o Temer e, pra dizer bem a verdade, fico me pensando onde está o problema... Será que nós não sabemos votar? Quais são os nossos direitos perante a eterna falta de opção em uma eleição? Quando foi que ficamos conformados em colocar um palhaço de profissão no congresso que é um dos poucos que cumpre o dever de estar onde deveria estar nos momentos em que deveria estar? Quando foi que a política se misturou com a religião e a religião se misturou com a política e desde então não se separaram mais? Quando foi que perdermos a força para lutar? Será que um dia já tivemos força? 

É triste! É triste pensar que em pouco tempo teremos mais uma eleição... para escolher alguém que não quer o bem comum, mas o próprio bem, afinal, o egoísmo ainda rege o ser humano, que é repleto de defeitos e que, teoricamente, tenta acertar... mas, será?

São reflexões para pensarmos no que nós, como cidadãos, como pessoas, como pais e mães, como professores, podemos fazer para deixar esse país, que é bonito por natureza, realmente bonito em sua plena "boniteza"... 


sábado, 14 de outubro de 2017

Nosso dia... Parabéns para nós!


Queridos e queridas colegas,
Mais um "Nosso dia" chegou e eu devo dizer "Parabéns" para nós!
A cada ano esse meu "parabéns" é mais forte e significativo, pois a cada ano o "ser professor" tem se tornado uma tarefa mais trabalhosa e que confirma o que sempre digo: "Se você não ama o que faz, não tem como ficar na nossa profissão!" (É claro que isso vale para qualquer profissão, mas para os professores, é necessário existir amor, não tem jeito).
E é por amor que passamos nossos fins de semana planejando, arrumando, aprontando, imaginando por horas como serão os próximos dias com nossas crianças... É por amor que damos amor quando uma ou outra criança está com problemas e pede nosso amor, nosso colo, nossa atenção, um coração na mão... É por amor que, algumas vezes, usamos nosso salário para fazer nosso trabalho ficar mais bacana e cheio de riquezas simples que marcarão essa ou aquela aprendizagem... É por amor que, algumas vezes durante o ano letivo, deixamos de lado nossos amigos, nossa família, nossa vida, para sermos somente professores... É por amor que fazemos piadas em sala de aula, que brigamos em um segundo e no outro estamos "agarrando" as crianças... Enfim, apesar de ser "breguinha" todo esse amor, ele existe de verdade! Existe todos os dias... existe apesar das dificuldades, existe apesar do sistema não colaborar, existe apesar de termos um monte de gente querendo nos ensinar o que fazer sendo que nunca entrou em uma sala de aula... existe apesar de termos vontade de desistir... existe apesar de querer trabalhar na frente do computador o dia todo... Mas, não! Isso não nos pertence! Queremos rotina sem rotina, quero um flash a cada momento, queremos uma novidade por dia, queremos um galo na cabeça para sermos enfermeiros, queremos arranhões para darmos beijos que curam, queremos perguntas para respostas que já foram dadas, queremos nariz escorrendo, queremos perguntas que não sabemos a resposta, queremos tênis desamarrados, queremos rodas de conversas, queremos correr no parque, queremos uma leitura por dia, queremos cantar e cantar e cantar... queremos continuar sendo professores!!!
A todos meus colegas e minha colegas professoras, meus parabéns! Façam sempre com amor e nunca esqueçam o motivo pelo qual escolheram essa tão linda e indispensável profissão!

sábado, 24 de dezembro de 2016

Então é Natal e 2016 já findou...

Então é Natal, tempo de lindas mensagens, de bons sentimentos, de encontros e reencontros mil, tempo de sensibilidade, de limpar o guarda-roupa, de adotar um criança, de dizer o quanto amamos quem nos cerca...
Tempo de coisas lindas... mas, por qual razão esse sentimento não pode acontecer nos outros meses do ano? Por que não podemos nos encontrar com amigos mais vezes? Por que não podemos adotar uma criança em outras épocas? Por que não podemos limpar o guarda-roupas a cada 2 meses? Por que não escolher nunca dormir brigado com alguém e dizer "eu te amo" a cada oportunidade? Não com o sentido de banalizar o amor, mas com a intenção de fazer o amor mais presente nas relações humanas e mais desinteressado...

Enfim, o ano findou e que ano, não? Ano de separações, de mortes coletivas, de justiça sendo feita, de amizades se consolidando, ano louco, ano insano, ano de "por favor, acabe logo" e ele acabou! E o que você fez? Pode ser uma pergunta da cantora Simone, mas é A Pergunta que devemos fazer! Qual o saldo desse nosso ano de 2016???

O quanto eu vivi? Quantas pessoas amei? Quem eu deixei de amar? Quem eu deixei de lado? Quem eu trouxe para o meu lado? Quantas sementinhas do bem eu plantei? Com quantos idosos eu conversei e aprendi? Quantas vezes abracei meu pai e minha mãe ou aquele que te espera em casa todos os dias? Quantas vezes eu sentei no tapete, esqueci a loucura cotidiana e brinquei com minha filha? 
Perguntas meio tolas, mas se respondidas com seriedade e profundidade, com certeza teremos um "Nossa, fiz tudo isso!" ou "Nossa, fiz só isso!"

Independente da conclusão, que tudo nos sirva de lição! Que essa sensibilidade continue presente durante todo o ano de 2017 e que haja mais amor, por favor e mais serenidade e mais paciência e mais gentileza em todos, todos os nosso gestos!

Desejo aos meus amigos e amigas, um Natal abençoado e que o nascimento daquele que nos salvou nos traga esperança de dias melhores e dias de paz!!!!

Beijos com meu mais sincero carinho e amor,

Amanda Fioranti.

domingo, 27 de novembro de 2016

E eu já tenho quase 30...

Pois é, "os 30" estão logo aí e o que eu digo sobre isso?
Nada de específico, mas tenho sentido vontade de mudar, claro sem perder minha essência...
Nos últimos meses, tenho considero váaarias possibilidades na minha vida que antes nem cogitava, como fazer uma tatuagem... pensei bem, bem, bem... e por enquanto, não farei... Imaginem só: um ser humano como eu, que enjoa facilmente das coisas e gosta de variar, com algo estampado no meu corpo a vida toda... acho que não daria certo...
Outra atitude que tenho realizado e que tem sido interessante e ao mesmo tempo contraditória é não ser o que os outros esperam que eu seja... quero ser quem eu sou, de fato, e não a Amanda que todos querem q eu seja... Por mais que não haja tanta diferença nessas duas "Amandas", na prática rola um conflito interno... 
Assumir o que penso e o que sinto, independente do outro também tem sido um desafio. Esses dias li um post em algum lugar que dizia, resumidamente, que eu amo independentemente do amor que vc possa sentir por mim, amo porque amo e pronto! E acho que é isso!
É claro que reciprocidade é tudo de bom nessa vida, mas coração é terra de ninguém, tem razões que a razão desconhece e nos surpreende a cada novo afeto ou desafeto que surge no caminho...
E para esses tempos de mudanças internas e externas, desejo-me coragem, pois não tem sido fácil! Mas, tem sido fantástico! Encontrar pessoas, reencontras pessoas, comer uma comida diferente, experimentar uma nova receita, um novo perfume, um novo estilo, uma nova saia, um novo cabelo, uma nova postura, um novo sentimento, um novo dia, um novo minuto... porque o presente, efetivamente, não existe... ele só passa por nós, como um presente mesmo e, tantas vezes, não o valorizamos... 
Enfim... ótima semana a todos e mais do que qualquer comemoração de aniversário, vamos celebrar à vida e a possibilidade de realizarmos coisas novas a todo momento, vamos celebrar o fato de estarmos por perto, queridos amigos e amigas, vamos celebrar cada erro, cada acerto, cada tropeço, cada segundo, pois é tudo tão valioso...

domingo, 9 de outubro de 2016

Morte: chegará para todos!

Boa noite a todos!
Incrivelmente tenho escrito no meu blog semanalmente e acredito que isso se deve a uma certa mudança interna que vem acontecendo por aqui e também pela fluidez dos fatos atuais...

Hoje falarei um pouco sobre "MORTE"... Palavra que já de início nos assusta, quando não nos entristece... Nesses últimos dias, pessoas próximas e não tão próximas tem falecido e isso me trouxe, mais uma vez, uma reflexão sobre a morte.

Qual a minha vivência de morte?
Bem... há 3 anos perdi minha vó, ou melhor, minha vó descansou... pensando assim a morte fica mais leve ou parece ficar mais leve... e há 16 anos, uma pessoa muito especial que tinha como pai também partiu... Muitas outras pessoas se foram, mas ela e ele são as pessoas que me fizeram viver a morte de forma única... Num primeiro momento há um desespero, chorei muito, muito, muito... quase que com revolta sobre os motivos de Deus ter "tirado de mim" pessoas tão boas e tão essenciais para quem os cercavam e com o tempo, veio um sentimento de "ela/ele viajou", pois apesar do vazio que fica, a presença parece inevitável... em tudo: nos espaços, nas conversas, nos conselhos, nas orações, nos pedidos de ajuda... Mas, a saudade... ahhh, a saudade... não nos deixa nunca... é um sentimento que quando aprimorado, não me traz lágrimas, mas um sorriso sereno, quase que instantâneo... que vem junto com a certeza de que essas duas pessoas estão bem e acolhidas num lugar que desconheço, mas que imagino e creio que exista.

A religião nos ajuda a enfrentar a morte, mas na hora "h" não tem como não sermos demasiadamente humanos e hipersensíveis ao fato, à morte que chega sem avisar e sem pensar na devastação que causará.

Independente disso, não podemos negar que a única certeza da vida é a morte... e por isso, vamos nos permitir, vamos viver, vamos dizer eu te amo, vamos perdoar, pois tenho certeza que dormirei hoje, mas se acordarei, só saberei quando abrir meus olhos...

Obs.: não quis me aprofundar muito ou falar mais, pois esse ainda é um assunto que causa na minha mente e em meu coração um certo desconforto, afinal, ela é certa para todos nós!


domingo, 2 de outubro de 2016

Apesar dos outros não serem como você, nunca deixe de ser você!

Boa noite a todos!
Sei que escolhi um título grande para a postagem de hoje, mas é porque realmente não pensei em nada mais direto e verdadeiro para o título do que pretendo dizer aqui...rs

Tenho lido muitos artigos sobre a modernidade, sobre as relações humanas e sobre a relação desses dois temas. E, além disso, venho observando a minha vida e a minha atitude diante de situações que não concordo ou que, simplesmente, não agiria da mesma forma...

Bauman afirma (um pouco dentro do tema das "relações líquidas") que as amizades do tipo de Facebook são "boas", pois da mesma forma com que você se conecta com alguém, você desfaz a amizade e segue a sua vida... Lembrando que ele define de outra maneira e com outras palavras... eu interpretei e resumi o que ele diz... :)

Voltando ao tema disso tudo, quero dizer que as pessoas ao seu redor não são como você, não são como eu...  Eu trabalho sim e não é pouco, tenho minhas atividades ao longo do dia e da noite, vou dormir tarde pois adoro ver minhas séries e filmes, curto redes sociais, publico fotos, digo onde estou (claro, dentro do limite que eu considero aceitável, afinal o perfil é meu e eu lido com ele como quiser), amo fotografia e acredito que além da mente, elas são uma maneira incrível de recordação (as minhas fotos não ficam no computador, elas são impressas ou reveladas e eu as coloco em murais e álbuns de fotografia, sim!), olho o Whatsapp várias vezes ao dia, geralmente se visualizo a mensagem, tento respondê-la ou se não consigo digo "já respondo" ou mando uma "carinha" para responder posteriormente com atenção... Mas, mais uma vez, eu sou assim! Ninguém é como eu! Cada um é cada um! 
Por mais que isso possa parecer óbvio, digo que o óbvio é, geralmente, invisível aos olhos e com isso não aceitamos essa diferença! 
Tive uma momento, entre conversas comigo mesma e com amigos e amigas, em que decidi não olhar mais o zap, ou olhar e não responder, não publicar coisas, não escrever o que eu penso... Olhem que absurdo! Decidi não ser eu!

E pode isso, Arnaldo???
Não! Não pode!

Refleti melhor e pensei que continuarei sendo o que sou: intensa sim, amante de livros, filmes, palavras, família e encontro com amigos, sim! Não mudarei porque o outro não é como eu, mas mudarei a minha aceitação (mesmo tendo pra mim que o fato de ler uma mensagem e não respondê-la é, segundo minhas deliciosas aulas de Psicologia Social, negligência!), pois essa aceitação poderá fazer o outro repensar as suas atitudes e agir com mais respeito para comigo, não sendo assim negligente (ou não!)!
E, fiquem tranquilos, pois sei que há váaarios amigos e amigas que leem as mensagens e simplesmente esquecem de responder pela correria cotidiana e não é de vocês que estou falando! É do real descaso existente nas relações de hoje!

Por isso, ainda amo telefonar, conversar ouvindo a voz, tendo respostas instantâneas, sem muito tempo para pensar, para serem de fato sinceras... e muito melhor que isso:

- Oi, tudo bom?
- Tudo e vc?
- Tudo bom tb...
- Vamos tomar uma sexta?
- Vamos...

Difícil isso? 
Mais rápido que qualquer rede social ou app e muito, muuuuito mais prazeroso!

Acho que falei demais!!! (para não perder o costume)

terça-feira, 27 de setembro de 2016

É difícil, mas não impossível...

Sempre digo que "quem quer, arruma um jeito e quem não quer, arruma uma desculpa"... pois bem... eu arrumei um jeito!
A minha última postagem foi no final de março e seis meses depois cá estou eu escrevendo sobre praticamente a mesma coisa: deixar o passado pra trás!
Não tem sido fácil, mas tenho conseguido, pelo menos um pouco e uma das minhas táticas é ocupar minha mente: lendo, estudando, saindo com amigos, nadando, caminhando, dançando,conhecendo novas pessoas, ficando e curtindo muito a minha família... Aliás, a minha família tem sido primordial nisso tudo, mas isso é assunto pra outro dia!
E nesse "deixar o passado pra trás", está acontecendo uma seleção, quase que natural, das pessoas que realmente são significativas na minha vida!
Dizem que amigos de verdade ficam anos sem se falarem e tudo fica na mesma... eu acredito nisso! Mas, e quando pessoas que diziam com toda convicção que vc era importante pra elas, simplesmente somem, param de se preocupar com vc...afinal, não há mais interessa na continuidade da relação... o que fazer?
Descobri!
É preciso deixá-las sair de sua vida e isso tb faz parte do "Deixar o passado pra trás"! Porque vcs concordarão comigo: é muito difícil aceitar que as pessoas saem de nossas vidas! Mas, isso faz parte do ciclo da vida (quase como o rei leão..rs), um ciclo sem fim... 
Quem realmente se importa, vai dar um jeitinho de saber se vc está vivo, se precisa de algo ou nem que seja só pra dizer "Oi, sumida".... 
Enfim, vamos juntos viver o presente e usar o passado como experiência para amadurecer e como um livro pra contar histórias e nunca lamentá-las ou revivê-las!!!

segunda-feira, 28 de março de 2016

Achei que fosse, mas ainda não é fácil...

Acredito que há momentos em que estamos mais sensíveis sim, mas e quando esse momento está quase se eternizando? rs
Em realidade, sinto-me mais sensível para algumas questões e extremamente fria para outras, o que, no meu ponto de vista, é resultado de um amadurecimento inevitável. Contudo, deixar meu passado para trás não tem sido tão simples, como pensei que seria.
Confesso que tive que tomar algumas atitudes para que isso acontecesse de fato e foi bemmm legal e até surpreendente, principalmente para mim, pois percebi que quem era suuuper legal, nem era tão legal assim... percebi quem era oooo cara, era só mais um cara... percebi que se afastar um pouco das pessoas e de você mesmo, realmente ajuda a ver toda e qualquer situação com diferentes perspectivas, além de ajudar a avaliar quem realmente merece estar em minha vida, afinal, estar em minha vida tem que ser por merecimento mesmo e não por acaso ou conveniência... mas, a falta de amor próprio deixa isso a desejar!
Enfim, fiz tudo isso que parece ser pouca coisa, mas pra mim foi um mundo... foi diferente, difícil, interessante... mas, achei que fosse suficiente e então comecei a voltar ao normal de ser quem eu sou e de repente, não mais que de repente, me deparei com alguém que não era mais eu... porque tudo que aconteceu ou deixou de acontecer transformou essa Amanda de uma maneira que eu não esperava e ao meu ver, a Amanda ficou melhor... Mas, ainda está em transformação...
Essa história de viver, ter sonhos, amigos, relacionamentos dá muito trabalho e requer tempo, dedicação, respeito, mas, acima de tudo, reciprocidade... está que está rara nos dias de hoje... Mas, não lamento, pois essa falta de reciprocidade para milhares de coisas está me fortalecendo, ainda não o quanto preciso para enfrentar meus fantasmas que só eu  conheço, mas eu chegarei lá...e rirei de tudo isso, gargalharei de tudo isso... Por enquanto, só dou um sorrisinho de canto sobre tudo isso e um sorrisinho de canto é muito pouco pra mim!


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Deixar o passado no passado exige renúncias...


Há um ano não escrevo e tenho um motivo plausível, pelo menos para mim, para isso...
Costumo dizer que consigo escrever sobre algo quando realmente superei esse "algo" e digo mais, não estou escrevendo porque superei alguma coisa, mas porque ainda não superei e tem sido algo bem difícil...
Em 2015, muitas coisas aconteceram... na verdade, foram poucas, mas foram tão avassaladoras, que parece que foram trilhões de coisas!
Continuando, ao final do ano, mais uma decepção, algo meio que esperado, mas nas nossas expectativas idiotas criadas por sermos mais idiotas ainda, uma decepção! E então, decidi "Vou deixar o passado no passado", tendo a certeza absoluta de que seria a coisa mais fácil no mundo...
Aí, muitos dirão ou disseram "O tempo, o tempo, ahhh, o tempo cura tudo"... e o meu tempo? E o meu tempo perdido? Não totalmente perdido, pois sei que aprendemos com cada experiência e blablabla... digo o tempo perdido de recuperação mesmo, de juntar caquinhos e permanecer intacta, de estar sempre bem e com o sorriso no rosto, quando se quer deitar a cabeça no travesseiro, pensar sobre as cagadas da vida e chorar... 
Enfim, percebi que deixar o passado no passado exige renúncias desagradáveis e chatinhas até... porque de certa forma, eu faço parte do meu passado, e como esquecer o que fui ou o que ainda sou? Como me deixar para trás? E ao mesmo tempo, com tudo o que acontece, sei que vou ficando para trás, pois vou me transformando como a velha metamorfose ambulante... mas, e minha essência? Essa tal que não muda... e não muda mesmo! Até dela tenho me perdido...
O fato é que esse blog aqui é como um diário para mim, seja pra sentimentos profundos ou baboseiras superficiais... quando releio o que escrevo, me surpreendo, afinal, quem era essa Amanda que escreveu há um ano e hoje escreve sobre o que escreve? 
Vou renunciando e estou decidida a deixar o meu passado no passado, afinal, passado que valeu à pena, ainda está presente! E ao deixar esse passado, vou aceitar essas consequências... simplesmente, aceitá-las!