terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Deixar o passado no passado exige renúncias...


Há um ano não escrevo e tenho um motivo plausível, pelo menos para mim, para isso...
Costumo dizer que consigo escrever sobre algo quando realmente superei esse "algo" e digo mais, não estou escrevendo porque superei alguma coisa, mas porque ainda não superei e tem sido algo bem difícil...
Em 2015, muitas coisas aconteceram... na verdade, foram poucas, mas foram tão avassaladoras, que parece que foram trilhões de coisas!
Continuando, ao final do ano, mais uma decepção, algo meio que esperado, mas nas nossas expectativas idiotas criadas por sermos mais idiotas ainda, uma decepção! E então, decidi "Vou deixar o passado no passado", tendo a certeza absoluta de que seria a coisa mais fácil no mundo...
Aí, muitos dirão ou disseram "O tempo, o tempo, ahhh, o tempo cura tudo"... e o meu tempo? E o meu tempo perdido? Não totalmente perdido, pois sei que aprendemos com cada experiência e blablabla... digo o tempo perdido de recuperação mesmo, de juntar caquinhos e permanecer intacta, de estar sempre bem e com o sorriso no rosto, quando se quer deitar a cabeça no travesseiro, pensar sobre as cagadas da vida e chorar... 
Enfim, percebi que deixar o passado no passado exige renúncias desagradáveis e chatinhas até... porque de certa forma, eu faço parte do meu passado, e como esquecer o que fui ou o que ainda sou? Como me deixar para trás? E ao mesmo tempo, com tudo o que acontece, sei que vou ficando para trás, pois vou me transformando como a velha metamorfose ambulante... mas, e minha essência? Essa tal que não muda... e não muda mesmo! Até dela tenho me perdido...
O fato é que esse blog aqui é como um diário para mim, seja pra sentimentos profundos ou baboseiras superficiais... quando releio o que escrevo, me surpreendo, afinal, quem era essa Amanda que escreveu há um ano e hoje escreve sobre o que escreve? 
Vou renunciando e estou decidida a deixar o meu passado no passado, afinal, passado que valeu à pena, ainda está presente! E ao deixar esse passado, vou aceitar essas consequências... simplesmente, aceitá-las!

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Amanda