domingo, 2 de outubro de 2016

Apesar dos outros não serem como você, nunca deixe de ser você!

Boa noite a todos!
Sei que escolhi um título grande para a postagem de hoje, mas é porque realmente não pensei em nada mais direto e verdadeiro para o título do que pretendo dizer aqui...rs

Tenho lido muitos artigos sobre a modernidade, sobre as relações humanas e sobre a relação desses dois temas. E, além disso, venho observando a minha vida e a minha atitude diante de situações que não concordo ou que, simplesmente, não agiria da mesma forma...

Bauman afirma (um pouco dentro do tema das "relações líquidas") que as amizades do tipo de Facebook são "boas", pois da mesma forma com que você se conecta com alguém, você desfaz a amizade e segue a sua vida... Lembrando que ele define de outra maneira e com outras palavras... eu interpretei e resumi o que ele diz... :)

Voltando ao tema disso tudo, quero dizer que as pessoas ao seu redor não são como você, não são como eu...  Eu trabalho sim e não é pouco, tenho minhas atividades ao longo do dia e da noite, vou dormir tarde pois adoro ver minhas séries e filmes, curto redes sociais, publico fotos, digo onde estou (claro, dentro do limite que eu considero aceitável, afinal o perfil é meu e eu lido com ele como quiser), amo fotografia e acredito que além da mente, elas são uma maneira incrível de recordação (as minhas fotos não ficam no computador, elas são impressas ou reveladas e eu as coloco em murais e álbuns de fotografia, sim!), olho o Whatsapp várias vezes ao dia, geralmente se visualizo a mensagem, tento respondê-la ou se não consigo digo "já respondo" ou mando uma "carinha" para responder posteriormente com atenção... Mas, mais uma vez, eu sou assim! Ninguém é como eu! Cada um é cada um! 
Por mais que isso possa parecer óbvio, digo que o óbvio é, geralmente, invisível aos olhos e com isso não aceitamos essa diferença! 
Tive uma momento, entre conversas comigo mesma e com amigos e amigas, em que decidi não olhar mais o zap, ou olhar e não responder, não publicar coisas, não escrever o que eu penso... Olhem que absurdo! Decidi não ser eu!

E pode isso, Arnaldo???
Não! Não pode!

Refleti melhor e pensei que continuarei sendo o que sou: intensa sim, amante de livros, filmes, palavras, família e encontro com amigos, sim! Não mudarei porque o outro não é como eu, mas mudarei a minha aceitação (mesmo tendo pra mim que o fato de ler uma mensagem e não respondê-la é, segundo minhas deliciosas aulas de Psicologia Social, negligência!), pois essa aceitação poderá fazer o outro repensar as suas atitudes e agir com mais respeito para comigo, não sendo assim negligente (ou não!)!
E, fiquem tranquilos, pois sei que há váaarios amigos e amigas que leem as mensagens e simplesmente esquecem de responder pela correria cotidiana e não é de vocês que estou falando! É do real descaso existente nas relações de hoje!

Por isso, ainda amo telefonar, conversar ouvindo a voz, tendo respostas instantâneas, sem muito tempo para pensar, para serem de fato sinceras... e muito melhor que isso:

- Oi, tudo bom?
- Tudo e vc?
- Tudo bom tb...
- Vamos tomar uma sexta?
- Vamos...

Difícil isso? 
Mais rápido que qualquer rede social ou app e muito, muuuuito mais prazeroso!

Acho que falei demais!!! (para não perder o costume)

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Amanda